A MELHOR MÃE DO MUNDO INAUGURA A SALA DE CINEMA DA OCUPAÇÃO 9 DE JULHO

Filme estreou nos cinemas brasileiros na última quinta-feira em todo país, dia 7 de agosto, com distribuição da +Galeria


O filme A MELHOR MÃE DO MUNDO estreou nos cinemas brasileiros na última quinta-feira, 7 de agosto, com distribuição da +Galeria. No sábado seguinte, 9 de agosto, o longa foi exibido na inauguração da nova sala de cinema da Ocupação 9 de Julho, em São Paulo. A sessão contou com a presença da protagonista Shirley Cruz e dos atores Rihanna Barbosa e Benin Ayo, atraindo um público entusiasmado, ansioso para conferir o novo trabalho da cineasta Anna Muylaert.

Na trama, a própria Ocupação 9 de Julho é cenário essencial na jornada da personagem Gal, desempenhando papel central na narrativa. Shirley Cruz declarou: “É uma alegria imensa exibir o filme na Ocupação 9 de Julho, porque é um lugar em que o amor é o carro-chefe”.

Premiado em festivais no Brasil e no exterior, o longa apresenta Cruz no papel de Gal, uma mãe que trabalha como catadora de recicláveis e decide fugir de um relacionamento abusivo com o marido Leandro (interpretado por Seu Jorge). Ao lado dos filhos pequenos (vividos por Rihanna Barbosa e Benin Ayo), ela transforma a fuga em uma jornada marcada por coragem, resiliência e profundo amor materno pelas ruas de São Paulo.

A obra reflete a realidade de milhões de mulheres no país. Segundo pesquisa do Datafolha divulgada em março, mais de 21 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de agressão nos últimos 12 meses. A artista Ayomi Domenica, presente na sessão, comentou: “A Gal é uma personagem que está em todos os lugares. São nossas vizinhas, nossas primas, nossas mães, tias, amigas, pessoas que a gente não conhece… Ela está em todos os lugares”.

Com roteiro e direção de Anna Muylaert — conhecida por abordar questões sociais e explorar a figura materna em filmes como Mãe Só Há Uma, E Além de Tudo me Deixou Mudo o Violão, Que Horas Ela Volta? e Durval Discos —, a diretora afirma que “acho que a Gal é a que tem uma situação mais vulnerável, mas sem dúvida é a mãe mais madura, com mais autoestima e a que enfrenta a vida com mais coragem, responsabilidade e fé”.

Além da interpretação intensa de Shirley Cruz, o filme destaca o trabalho de Seu Jorge em um papel denso e sombrio, bem diferente de seus trabalhos anteriores. A produção também marca a estreia da cantora Luedji Luna como atriz, no papel de Val, prima de Gal. O elenco inclui ainda Rubens Santos, Rejane Faria, Lourenço Mutarelli, Kauezinho Rodrigues, João Fellipe Felix, Katiuscia Canoro, Ayomi Domenica e o rapper Dexter.

A MELHOR MÃE DO MUNDO iniciou sua trajetória em festivais no início de 2025, estreando na Berlinale. Desde então, passou por eventos internacionais como o CinéLatino Toulouse, Festival de Cinema de Nice (França), San Francisco International Film Festival (EUA) e Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (México). No Brasil, foi exibido no Cine PE, Festival Goiamum Audiovisual e Bonito Cinesur.

Sinopse: Para escapar de um relacionamento abusivo, Gal coloca seus dois filhos no carrinho de reciclagem e foge. Sozinha e enfrentando os perigos da falta de moradia, ela os convence de que vivem uma aventura.

Sinopse

Para escapar de um relacionamento abusivo, Gal coloca seus dois filhos pequenos no carrinho de reciclagem que usa para coletar lixo nas ruas da cidade e foge. Sozinha e enfrentando os perigos da falta de moradia, ela os convence de que estão vivendo uma aventura.


Ficha Técnica

Título original: A Melhor Mãe do Mundo

País de origem: Brasil

Gênero: Drama

Duração: 106’

Ano de produção: 2025

Áudio: 2.0 e 5.1

Formato: 4K 2D FLAT

Versão: Original (português)

Direção: Anna Muylaert

País da diretora: Brasil

Elenco: Shirley Cruz, Seu Jorge, Rihanna Barbosa, Benin Ayo, Luedji Luna, Rubens Santos, Rejane Farias, Lourenço Mutarelli

Participações especiais: Katiuscia Canoro, Ayomi Domenica e Dexter

Roteiro: Anna Muylaert

Produtores: Ricardo Costianovsky, Tomás Darcyl, Gabriel Gurman, Clara Ramos, Bianca Villar, Fernando Fraiha, Karen Castanho e Anna Muylaert

Produtores executivos: Deborah Nikaido, Leonardo Mecchi e Anatalia Lyrio

Colaboração de roteiro: Mariana Jaspe

Direção de arte: Maíra Mesquita e Juliana Ribeiro

Direção de fotografia: Lílis Soares

Figurino: Nina Maria e Yuri Kobayashi

Maquiagem: Simone Souza

Coordenação de pós-produção: Beto Bassi

Montagem: Fernando Stutz

Som direto: Ruben Valdes

Música original: André Abujamra e George Nahssen

Supervisão de edição de som: Miriam Biderman, ABC e Ricardo Reis, ABC

Supervisão musical: Anna Muylaert e Fernando Stutz

Desenho de som e mixagem: Ricardo Reis, ABC

Direção de produção: Henrique Lapa

Direção de elenco: Gabriel Domingues

Distribuição: Galeria Distribuidora


Elenco 

Shirley Cruz – Gal

Seu Jorge – Leandro

Rihanna Barbosa – Rihanna

Benin Ayo – Benin

Luedji Luna – Valdete

Rubens Santos – Anivaldo

Rejane Faria – Munda

Lourenço Mutarelli – Reginaldo

Kauezinho Rodrigues – Valdo

João Fellipe Felix – Neto

Participações especiais:

Katiuscia Canoro – Delegada

Ayomi Domenica – Adjane

Dexter – Babu


Sobre a +Galeria

A +Galeria é um estúdio que desenvolve, produz e distribui conteúdo audiovisual brasileiro de alta qualidade, com forte apelo comercial e conexão com o público. Atuando de ponta a ponta — da curadoria e desenvolvimento à produção, lançamento e distribuição —, a empresa busca transformar boas ideias em grandes histórias que emocionam, engajam e valorizam a diversidade e a cultura brasileira.


Fundada em 2018, a +Galeria se destaca pela combinação de curadoria refinada, acompanhamento minucioso e parcerias estratégicas com talentos criativos e produtoras de referência no país. Ao longo de sua trajetória, construiu um catálogo sólido de produções que unem inovação, excelência técnica e diálogo com o grande público. Um marco dessa história foi a trilogia baseada no caso Richthofen: A Menina Que Matou os Pais, O Menino Que Matou Meus Pais e A Menina Que Matou os Pais – A Confissão, realizada em parceria com a Santa Rita Filmes.


Entre seus próximos lançamentos estão A Melhor Mãe do Mundo (dir. Anna Muylaert), com Shirley Cruz e Seu Jorge, produção da Biônica Filmes, que estreou internacionalmente no 75º Festival de Berlim; Mãe Fora da Caixa (dir. Manuh Fontes), estrelado por Miá Mello, produção da Morena Filmes; Um Pai em Apuros (dir. Carolina Durão), com Dani Calabresa e Rafael Infante, coprodução com Glaz e Disney; Assalto à Brasileira (dir. José Eduardo Belmonte) e Pecadora (dir. Dainara Toffoli), produções próprias com Murilo Benício, Christian Malheiros, Rayssa Bratillieri e José Loreto.


A empresa também desenvolve novos projetos, como Nico (dir. Mariana Youssef), com Murilo Benício e Kevin Vechiatto, coprodução com a LB Entertainment, e futuras produções baseadas na obra da Palavra Cantada. No catálogo recente, destacam-se Fé Para o Impossível e diversas coproduções com produtoras renomadas, como Papai é Pop (com Lázaro Ramos e Paolla Oliveira, em parceria com a Pródigo), Fazendo Meu Filme (com Bela Fernandes, produzido pela Panorâmica), Meninas Não Choram (com Letícia Braga e Duda Matte, produção da Morena Filmes), Vovó Ninja (com Gloria Pires, em parceria com LC Barreto), Doce Família (coprodução com a Glaz), Detetive Madeinusa (com Tirullipa, em parceria com a Formata), Partiu América (com Matheus Ceará, coprodução com a All Screens) e a trilogia Richthofen, com a Santa Rita Filmes.


Sobre a Biônica Filmes

Fundada em 2012 por Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho, a Biônica Filmes já produziu 4 séries e 18 filmes, que juntos levaram mais de 7 milhões de espectadores aos cinemas. Seu lançamento mais recente foi Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa, adaptação do personagem criado por Mauricio de Sousa, que arrecadou mais de R$ 17 milhões nas bilheterias.


A produtora também assinou os longas Turma da Mônica – Laços (2019), Turma da Mônica – Lições (2021) e as séries Turma da Mônica – A Série (2022) e Turma da Mônica: Origens (2024). Seus filmes já participaram de mais de 100 festivais internacionais — como Toronto, San Sebastián, Roma, Estocolmo e SXSW — e conquistaram mais de 70 prêmios. Pedágio (2023), de Carolina Markowicz, foi um dos destaques, acumulando 28 prêmios internacionais, além dos troféus Grande Otelo de melhor filme, direção e roteiro.

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