Seis filmes que mostram por que o cinema brasileiro está mais vivo do que nuncaA 49ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo sacudiu a cidade e deixou aquele gostinho de “quero mais”.
Seis produções nacionais se destacaram pela força das histórias e pela diversidade de estilos: Eu Não Te Ouço, Honestino, Sexa, Aurora 15, O Filho de Mil Homens e Malês. Cada uma delas trouxe algo único: emoção, reflexão e aquela vontade de conversar sobre cinema horas depois da sessão.
Eu Não Te Ouço
Honestino
Sexa
A estreia de Gloria Pires na direção é cheia de charme e leveza. Ela também interpreta Bárbara, uma mulher de 60 anos que redescobre o amor por um homem mais jovem, vivido por Thiago Martins. Entre risadas e cenas emocionantes, o filme questiona preconceitos e celebra o direito de viver novas paixões em qualquer idade.
Aurora 15
José Eduardo Belmonte aposta no suspense psicológico com Aurora 15. O lar ideal se transforma em cenário de tensões e medo. O elenco está impecável; o filme brinca com o terror e o surrealismo, mantendo o público preso à história do começo ao fim.
O Filho de Mil Homens
Inspirado no romance de Valter Hugo Mãe, o longa mostra Crisóstomo (Rodrigo Santoro), um pescador solitário que decide criar uma família do zero. Afetos não convencionais, reinvenção da família e ternura estão no centro dessa história que faz rir e chorar ao mesmo tempo.
Malês
Um épico histórico sobre a Revolta dos Malês, a maior insurreição de pessoas escravizadas do Brasil. Antônio Pitanga dirige e atua, enquanto Camila e Rocco Pitanga entregam atuações emocionantes. O filme mistura fé, luta e resistência, mostrando um Brasil de raiz, intenso e necessário.
Cinema brasileiro que pulsa
Esses seis títulos mostram que o cinema nacional está vivendo um momento de renovação. Da estrada poética de Eu Não Te Ouço ao épico histórico de Malês, passando pelos afetos de Sexa e O Filho de Mil Homens, o que se vê é uma safra de filmes potentes, diversos e apaixonados por contar histórias.
A 49ª Mostra acaba hoje, mas, deixou algo maior que sessões lotadas: a certeza de que o público está pronto e o cinema brasileiro também, para viver uma nova fase de ouro.







